porque sim
(publicada: terça-feira, 23 de setembro de 2008)li no excelente blog do eugénio queiroz um texto com o título "para quê?", com o qual não concordo e disso mesmo lhe dei conta, sobre os jogos paralímpicos que decorreram em pequim.
profissionalmente acompanhei as duas edições, que os chineses organizaram, e não posso deixar de sentir que todos os participantes merecem o nosso respeito só que os paralímpicos, são um caso à parte.
ser deficiente em qualquer parte do mundo não é tarefa fácil, mas em portugal muito menos. com acessos limitados mesmo a edifícios oficiais, passeios em mau estado e permanentemente ocupados por carros, transportes públicos quase vedados e com pouca integração no mercado de trabalho, não seria no desporto que as condições encontradas seriam as mais adequadas.
ainda assim lá se vai conseguindo quebrar fronteiras e conquistar espaço para competir e muitas vezes ganhar.
para um atleta paralímpico conseguir ultrapassar todas as barreiras sociais já é tarefa hérculea e ainda por cima ter a "presunção" de querer praticar desporto convenhamos que é dose dupla.
como se não chegassem todas as dificuldades enumeradas, ainda têm os cidadãos/atletas/paralímpicos que se superar e essa superação física é gigantesca.
contudo, o que é verdade é que o conseguem e quebrando barreiras, que mesmo para os sem deficiência poderiam parecer inultrapassáveis, ganham títulos e medalhas em nome de portugal.
profissionalmente acompanhei as duas edições, que os chineses organizaram, e não posso deixar de sentir que todos os participantes merecem o nosso respeito só que os paralímpicos, são um caso à parte.
ser deficiente em qualquer parte do mundo não é tarefa fácil, mas em portugal muito menos. com acessos limitados mesmo a edifícios oficiais, passeios em mau estado e permanentemente ocupados por carros, transportes públicos quase vedados e com pouca integração no mercado de trabalho, não seria no desporto que as condições encontradas seriam as mais adequadas.
ainda assim lá se vai conseguindo quebrar fronteiras e conquistar espaço para competir e muitas vezes ganhar.
para um atleta paralímpico conseguir ultrapassar todas as barreiras sociais já é tarefa hérculea e ainda por cima ter a "presunção" de querer praticar desporto convenhamos que é dose dupla.
como se não chegassem todas as dificuldades enumeradas, ainda têm os cidadãos/atletas/paralímpicos que se superar e essa superação física é gigantesca.
contudo, o que é verdade é que o conseguem e quebrando barreiras, que mesmo para os sem deficiência poderiam parecer inultrapassáveis, ganham títulos e medalhas em nome de portugal.
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