mediocridade e servilismo

no texto anterior foi colocado um comentário do aurélio estorninho que dizia: "a sociedade laboral escolhe os melhores e os mais fortes...".
não concordo que em portugal as coisas se passem dessa forma e explico porquê:
- está provado que profissionais que pensem pelas suas cabeças colocando duvidas ou fazendo sugestões raramente chegam a lugares de chefia.
- está provado que na maior parte das vezes os lugares de chefia são ocupados pelos profissionais menos capazes e competentes.
- está provado que muitos dos lugares de chefia são ocupados por aqueles que fizeram "fretes" a quem decide.
- está provado que muitos dos profissionais que entram primeiro para o "quadro" das empresas apenas entram porque não pensam apenas executam.
- alguns lugares de directores são ocupados por elementos que nunca passaram pelos vários sectores das empresas, logo não possuem aptidão para "mandar" fazer com qualidade, porque lhes falta experiência.
portugal é dos países onde mais se premeia a mediocridade e o servilismo e por isso mesmo quando aparece uma empresa que se expande e tem sucesso internacional se torna "1ª página" como sendo um caso de sucesso incrível: é precisamente a excepção que confirma a regra.
apenas não faço aqui referência aos casos concretos na área da comunicação social porque aprendi com os erros: em portugal não se podem dizer algumas verdades em voz alta.
a mediocridade e o servilismo condenaram portugal.

Comentários

Ricardo Campos disse…
josé carlos soares ---» disse...


Meu Caro Aurélio, nem sempre é assim. A sociedade Laboral escolhe muitas vezes aqueles que colocam menos questões, que dizem Amen a tudo, independentemente das suas capacidades.
Esta é uma sociedade onde se premeia o servilismo enão a competência. estou a falar de Portugal porque noutros paises é a competência e a força que prevalecem.


Por vezes os melhores e os mais fortes são aqueles que engolem melhor os sapos, são aqueles que engraxam bem o cu ao chefe, dormem com a directora etc.

Em Portugal os melhores e os mais fortes são aqueles que consguem ter melhores conhecimentos, saber quem são as pessoas certas com quem falar.
Não tenha duvidas que em Portugal existem muitos trabalhadores metidos á cunha, que tiveram de ser muito fortes para aguentar o olhar de desprezo dos colegas. muitos trabalhadores tiveram se ter a melhor cunha, logo ter os melhores contactos para puderem usar quando necessario.
AHAHAHAH!

Os melhores e os mais fortes!

Isto só pode ter sido escrito por alguém que nunca trabalhou, trabalha sozinho ou nalguma micro-empresa com ambiente maravilhoso. Ou então é muito distraído...

Um abraço, Zé Carlos
Maestro disse…
Fizeste mal Jose Carlos, agora não te larga...

Abraço Benfiquista
O Pinoka disse…
Meu Deus! Como eu concordo contigo...
e quem fala assim não é gago....

é assim mesmo,

saudações gloriosas

p.s obrigado pela CDAG na Diagonal, é uma honra.
Ricardo Campos disse…
Caro Maestro:

eu com JCS, sinto-me á vontade para esgrimir os meus argumentos, sendo eles de comum acordo ou não.

sempre que esgrimo alguma coisa consigo, acabo sempre borrado ou mijado... é o castigo que me é aplicado por eu me meter com cachopos...
Caro Aurélio, as nossas argumentações são isso mesmo: nossas.
Casper disse…
Caro Zé,

Em Portugal, e falo do nosso país por ser essa a realidade que conheço, não existe o critério competência. Imperam os lambe cús o que leva a que as chefias sejam ocupadas não pelos mais capazes mas, pelos que têm menos carácter.

É assim no futebol, na comunicação social, nos bancos, nas seguradoras e por aí fora. É assim!

Essa falta de qualidade, por vezes aliada a uma completa inaptidão para funções de liderança, conduz a uma improdutividade gritante que prejudica as próprias pessoas, as empresas e o País. E isso muda alguma coisa? Nada.

O mundo organizacional em Portugal vive no faz de conta. Quem chefia (diferente de liderar!!!) procura capachos cujo servilismo seja a toda a prova. Valorizam os "yes men". Deprezam a frontalidade e a honestidade.

Quem é que está mal? Nós! Por não conseguirmos ser "fdp" como eles.

No entanto, já dizia alguém "tudo o que é necessário para que o mal triunfe é que os homens de bem nada façam"! Pensemos nisto.

Quem manda não precisa de saber fazer. Ajuda. Mas não é preciso. Quem lidera tem, isso sim, de congregar as vontades dos liderados. Tem de conseguir unir esforços. Enquadrar, motivar, reconhecer e recompensar! É fácil. Os fraquinhos é que complicam!

TFA!

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