barack obama



são 4 da manhã e fez-se história: barack obama é o novo presidente dos estados unidos.
finalmente os americanos cresceram!!!!

Comentários

Anónimo disse…
Só faltamos nós, portugueses, crescer e deixar de votar em comunistas e blocos de esquerda.

Gostava de ver todos os socialistas que apoiaram Obama comentarem o facto deste se ter desmarcado da palavra Socialismo durante toda a campanha...

É que os americanos é que são parvos mas quem atura as tretas dos comunas somos nós.
Ricardo Campos disse…
adorei ver o Obama a ganhar...
mas ja repararam que ele é demasiado branco para os Negros e demasiando negro para os Brancos???

Será que a America esta a criar mais um martir para ser assassinado em praça publica?

Uma coisa ficou provada, o Obama domina a maquina na perfeição, e isso assusta-me, faz-me lembrar o socrates, mas não o filosofo.
JDF disse…
Grande lição que deu o povo americano ao mundo!

Gostava de ver um mulato, filho de emigrante Angolano (apenas pela proximidade) a ser eleito primeiro ministro, por nós tugas.

É que nem da ombreira do partido (fosse ele qual fosse) haveria de passar...
Jose Ruah disse…
Não partilho de tanto entusiasmo. Esperemos para ver.

Numa altura em que o primado saiu da economia e passou para os politicos, com as intervençoes de nacionalizaçao dos bancos nos USA, esperemos que seja politico suficiente.
Anónimo disse…
Estou de acordo com o José Ruah, também não partilho da euforia geral pela eleição de Obama.Convém dizer que o derrotado também não me agradava nada. Mas sendo Obama o vencedor concentremo-nos nele: todos sabemos que a ala conservadora dos democratas consegue ser pior que alguns republicanos. MaCain, embora conservador, retrógrado e pouco ou nada preparado tinha um ponto a favor de Obama: teve sempre a decencia de ir contra o proprio partido quando não estava de acordo, assumindo as suas posições. Obama sempre foi subserviente...
Obama vai seguir a linha mais conservadora do partido, isto se quiser manter-se no poder. Lembrem-se que Clinton, no inicio do seu mandato tentou afastar-se dessa linha conservadora mas depressa foi metido na ordem, quando os seus indices de popularidade começaram a descer...Obama coemçou a mentir logo durante a campanha quando prometeu retirar do Iraque logo que fosse eleito. Sabemos todos que essa promessa é impossivel de cumprir a curto ou medio prazo, por qustões logisticas e de estratégia. Depois, Obama vai ter que pagar a Arabia Saudita a quantia que emprestaram a America para sair do crash financeiro. E pagar a factura aos sauditas implica chatear o Irão. E chatear o Irão implica manter-se no Iraque...Vejam o discurso de vitória de Obama e as suas palavras sobre a guerra ao terrorismo: pareciam decalcadas dos discursos de Bush. Aliás, Obama já disse que vai manter o actual comando americano no Iraque. Então, onde está a diferença? Pode beneficar a América internamente mas no que toca a política externa Obama vai seguir a regra: ou estão comigo ou contra mim, sem meios termos.
RA disse…
terão crescido "à força". bush não se podia recandidatar... e mccain pareceu-me ser uma óptima pessoa.
Anónimo disse…
realmente, conservador, a culpa do nosso país é do PCP e do bloco de esquerda. Os outros 3 partidos que governam o nosso país há mais de 30 anos são uns santinhos.

vai mas é pesquisar melhor sobre em vez de estar a vires para aqui com comentários preconceituosos e clichés própria de pessoas incultas e ignorantes.

Quanto ao Obama, estou feliz pela sua vitória, esperemos que com ele o mundo melhore e que apaga rapidamente o legado vergonhoso de 8 anos de Bush.
Anónimo disse…
ratm,

Obama em Portugal não votaria nem BE, nem PCP, nem PS. Por isso, quem o elogia e elogia quem votou nele devia seguir o seu exemplo.
Por isso, pesquisa tu um bocadinho e vê o que o Obama pensa, antes de o apoiares.
É tremendamente giro ver um comuna como o Saramago a dizer que votava em Obama. Em Portugal nem o cumprimentava.
Anónimo disse…
Conservador,
Parece que quem precisa de fazer pesquisa és tu. Não atires foguetes antes da festa. Se fosses uma pessoa informada sabias que há coisas que nem o Obama, por muito que queira vai poder mudar. Alguém que merece o elogio de Karl Rove, a figura mais sinistra do nosso século não pode seguir por bom caminho. Não sou muito dado a euforias nem a colocar figuras em pedestais que depois a história se encarrega de deitar abaixo. Meu caro, querer esperar para ver não é sinónimo de se ser comuna, deixa-te lá de rótulos mais que ultrapassados. Contribui para o debate de uma forma séria. Abraços
JOSÉ MODESTO disse…
Eu tenho um sonho.
Sonho que um dia os homens se levantarão e compreenderão que são feitos para viver como irmãos.. será um dia maravilhoso!
As estrelas da manhã cantarão juntas e os filhos de Deus gritarão de alegria!

MARTIN LUTHER KING
Ana Maia disse…
Yes they can, afinal!

Estive até ao final sempre com aquele receio....
Fisher disse…
Boa tarde,

“posso não estar certo, mas tenho o direito de assim pensar ...”

Esta uma expressão emblemática e que deveria sempre ilustrar o sentir de liberdade de opinião e expressão.

Sempre gostei de opinar e de escrever, mas por uma razão ou outra nunca dedilhei pelo meu teclado em “mar aberto”, tendo no entanto um “forum” em que participo com um conjunto de amigos a que chamamos coirões e que já vai nos quase 10.000 posts – mas aí é um mar fechado e em que a navegação é à vista e entre amigos.

Mas ao visitar o blog do compadre mais velho, resolvi entrar esperando não ofender os que não acreditam ou simplesmente não praticam a máxima copiada “ad initio”, essa uma das razões por nunca me ter aventurado nas ditas águas abertas.

E para primeiro assunto vou entrar então pelo “Obama” apesar da grande noite já ter sido na madrugada de 4 para 5 de Novembro.

Vitória afinal do também queniano e não apenas norte-americano e que até tem um nome de sonoriedade árabe com o extra de apenas há dois anos atrás ninguém o conhecer. Um cocktail estranho este para Presidente eleito dos Estados Unidos da América.

E o “yes we can” lá vingou esperando-se agora a mudança prometida quase que de uma forma sebastianica, demasiado diga-se.

Obama é um orador de excelência, bem na escola norte-americana dos consultores de grande formação e prática oratória. Para além disso, tudo enquadrado numa simplicidade e proximidade que faz aderir a maioria de quem ouve.

Fiquei contente com a esperança da mudança, mas confesso-vos que não estou totalmente convencido que ele tenha este nível de excelência na acção governativa, ainda para mais por que o cenário real é de facto muito complicado. Mas bastará ele ter 50% na governação da eficácia e qualidade demonstrada no lançamento da sua candidatura, nas primárias democráticas e na eleição real que definitivamente o levou à casa branca.

Tudo muito profissional de facto e a marcar a diferença: “I Believe” mas “wait to see”, sendo que também desconfio por principio do demasiado fácil e do perfeito.

Tenho ainda a preocupação que as forças reaccionárias – e são várias por aquelas latitudes - ainda tentem qq coisa até à tomada de posse e do qual resultará um novo mártir.

Nota ainda que apesar do que muitos dizem – por dor de cotovelo ou simples desconhecimento, o seu pensar é coerente e até está expresso em múltiplas publicações, mas veremos a prática, pois quanto ao resto foi certamente um fenomeno de marketing e gestão de imagem.

Para o bem universal, acreditemos pois que ele traga a frescura pois pior do que o status instalado em washington (mas não só) é quase impossível.

(apesar de o conhecer, estranho sistema aquele em que em votos é 52-48 e em que mandatos de super delegados eleitores é quase 2 para 1)

Por fim, os americanos não cresceram certamente por esta eleição mas estão a mudar ... espera-se ... tal como se deseja que seja um estadista que marque a história pela acção e não pelas palavras. Quanto aos americanos e a américa, existem muitas américas e nem todas – longe disso – honram a imagem do sonho americano.

Confesso que não li com a devida atenção tudo o que se escreveu nos comentários anteriores mas duas ideias comungo: “o não partilhar a euforia” e o “posicionamento ideológico do Obama”, aqui com a nota da realidade europeia não ser transponível para o DEM vs REP dos EUA, nem sequer os nossos aliados britanicos com os seus CON vs TRA se aproximam daquele mundo.

Saudações a todos os leitores e activos participantes do “café da esquina”.

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