Não partilho de tanto entusiasmo. Esperemos para ver.
Numa altura em que o primado saiu da economia e passou para os politicos, com as intervençoes de nacionalizaçao dos bancos nos USA, esperemos que seja politico suficiente.
Anónimo disse…
Estou de acordo com o José Ruah, também não partilho da euforia geral pela eleição de Obama.Convém dizer que o derrotado também não me agradava nada. Mas sendo Obama o vencedor concentremo-nos nele: todos sabemos que a ala conservadora dos democratas consegue ser pior que alguns republicanos. MaCain, embora conservador, retrógrado e pouco ou nada preparado tinha um ponto a favor de Obama: teve sempre a decencia de ir contra o proprio partido quando não estava de acordo, assumindo as suas posições. Obama sempre foi subserviente... Obama vai seguir a linha mais conservadora do partido, isto se quiser manter-se no poder. Lembrem-se que Clinton, no inicio do seu mandato tentou afastar-se dessa linha conservadora mas depressa foi metido na ordem, quando os seus indices de popularidade começaram a descer...Obama coemçou a mentir logo durante a campanha quando prometeu retirar do Iraque logo que fosse eleito. Sabemos todos que essa promessa é impossivel de cumprir a curto ou medio prazo, por qustões logisticas e de estratégia. Depois, Obama vai ter que pagar a Arabia Saudita a quantia que emprestaram a America para sair do crash financeiro. E pagar a factura aos sauditas implica chatear o Irão. E chatear o Irão implica manter-se no Iraque...Vejam o discurso de vitória de Obama e as suas palavras sobre a guerra ao terrorismo: pareciam decalcadas dos discursos de Bush. Aliás, Obama já disse que vai manter o actual comando americano no Iraque. Então, onde está a diferença? Pode beneficar a América internamente mas no que toca a política externa Obama vai seguir a regra: ou estão comigo ou contra mim, sem meios termos.
terão crescido "à força". bush não se podia recandidatar... e mccain pareceu-me ser uma óptima pessoa.
Anónimo disse…
realmente, conservador, a culpa do nosso país é do PCP e do bloco de esquerda. Os outros 3 partidos que governam o nosso país há mais de 30 anos são uns santinhos.
vai mas é pesquisar melhor sobre em vez de estar a vires para aqui com comentários preconceituosos e clichés própria de pessoas incultas e ignorantes.
Quanto ao Obama, estou feliz pela sua vitória, esperemos que com ele o mundo melhore e que apaga rapidamente o legado vergonhoso de 8 anos de Bush.
Anónimo disse…
ratm,
Obama em Portugal não votaria nem BE, nem PCP, nem PS. Por isso, quem o elogia e elogia quem votou nele devia seguir o seu exemplo. Por isso, pesquisa tu um bocadinho e vê o que o Obama pensa, antes de o apoiares. É tremendamente giro ver um comuna como o Saramago a dizer que votava em Obama. Em Portugal nem o cumprimentava.
Anónimo disse…
Conservador, Parece que quem precisa de fazer pesquisa és tu. Não atires foguetes antes da festa. Se fosses uma pessoa informada sabias que há coisas que nem o Obama, por muito que queira vai poder mudar. Alguém que merece o elogio de Karl Rove, a figura mais sinistra do nosso século não pode seguir por bom caminho. Não sou muito dado a euforias nem a colocar figuras em pedestais que depois a história se encarrega de deitar abaixo. Meu caro, querer esperar para ver não é sinónimo de se ser comuna, deixa-te lá de rótulos mais que ultrapassados. Contribui para o debate de uma forma séria. Abraços
Eu tenho um sonho. Sonho que um dia os homens se levantarão e compreenderão que são feitos para viver como irmãos.. será um dia maravilhoso! As estrelas da manhã cantarão juntas e os filhos de Deus gritarão de alegria!
“posso não estar certo, mas tenho o direito de assim pensar ...”
Esta uma expressão emblemática e que deveria sempre ilustrar o sentir de liberdade de opinião e expressão.
Sempre gostei de opinar e de escrever, mas por uma razão ou outra nunca dedilhei pelo meu teclado em “mar aberto”, tendo no entanto um “forum” em que participo com um conjunto de amigos a que chamamos coirões e que já vai nos quase 10.000 posts – mas aí é um mar fechado e em que a navegação é à vista e entre amigos.
Mas ao visitar o blog do compadre mais velho, resolvi entrar esperando não ofender os que não acreditam ou simplesmente não praticam a máxima copiada “ad initio”, essa uma das razões por nunca me ter aventurado nas ditas águas abertas.
E para primeiro assunto vou entrar então pelo “Obama” apesar da grande noite já ter sido na madrugada de 4 para 5 de Novembro.
Vitória afinal do também queniano e não apenas norte-americano e que até tem um nome de sonoriedade árabe com o extra de apenas há dois anos atrás ninguém o conhecer. Um cocktail estranho este para Presidente eleito dos Estados Unidos da América.
E o “yes we can” lá vingou esperando-se agora a mudança prometida quase que de uma forma sebastianica, demasiado diga-se.
Obama é um orador de excelência, bem na escola norte-americana dos consultores de grande formação e prática oratória. Para além disso, tudo enquadrado numa simplicidade e proximidade que faz aderir a maioria de quem ouve.
Fiquei contente com a esperança da mudança, mas confesso-vos que não estou totalmente convencido que ele tenha este nível de excelência na acção governativa, ainda para mais por que o cenário real é de facto muito complicado. Mas bastará ele ter 50% na governação da eficácia e qualidade demonstrada no lançamento da sua candidatura, nas primárias democráticas e na eleição real que definitivamente o levou à casa branca.
Tudo muito profissional de facto e a marcar a diferença: “I Believe” mas “wait to see”, sendo que também desconfio por principio do demasiado fácil e do perfeito.
Tenho ainda a preocupação que as forças reaccionárias – e são várias por aquelas latitudes - ainda tentem qq coisa até à tomada de posse e do qual resultará um novo mártir.
Nota ainda que apesar do que muitos dizem – por dor de cotovelo ou simples desconhecimento, o seu pensar é coerente e até está expresso em múltiplas publicações, mas veremos a prática, pois quanto ao resto foi certamente um fenomeno de marketing e gestão de imagem.
Para o bem universal, acreditemos pois que ele traga a frescura pois pior do que o status instalado em washington (mas não só) é quase impossível.
(apesar de o conhecer, estranho sistema aquele em que em votos é 52-48 e em que mandatos de super delegados eleitores é quase 2 para 1)
Por fim, os americanos não cresceram certamente por esta eleição mas estão a mudar ... espera-se ... tal como se deseja que seja um estadista que marque a história pela acção e não pelas palavras. Quanto aos americanos e a américa, existem muitas américas e nem todas – longe disso – honram a imagem do sonho americano.
Confesso que não li com a devida atenção tudo o que se escreveu nos comentários anteriores mas duas ideias comungo: “o não partilhar a euforia” e o “posicionamento ideológico do Obama”, aqui com a nota da realidade europeia não ser transponível para o DEM vs REP dos EUA, nem sequer os nossos aliados britanicos com os seus CON vs TRA se aproximam daquele mundo.
Saudações a todos os leitores e activos participantes do “café da esquina”.
Comentários
Gostava de ver todos os socialistas que apoiaram Obama comentarem o facto deste se ter desmarcado da palavra Socialismo durante toda a campanha...
É que os americanos é que são parvos mas quem atura as tretas dos comunas somos nós.
mas ja repararam que ele é demasiado branco para os Negros e demasiando negro para os Brancos???
Será que a America esta a criar mais um martir para ser assassinado em praça publica?
Uma coisa ficou provada, o Obama domina a maquina na perfeição, e isso assusta-me, faz-me lembrar o socrates, mas não o filosofo.
Gostava de ver um mulato, filho de emigrante Angolano (apenas pela proximidade) a ser eleito primeiro ministro, por nós tugas.
É que nem da ombreira do partido (fosse ele qual fosse) haveria de passar...
Numa altura em que o primado saiu da economia e passou para os politicos, com as intervençoes de nacionalizaçao dos bancos nos USA, esperemos que seja politico suficiente.
Obama vai seguir a linha mais conservadora do partido, isto se quiser manter-se no poder. Lembrem-se que Clinton, no inicio do seu mandato tentou afastar-se dessa linha conservadora mas depressa foi metido na ordem, quando os seus indices de popularidade começaram a descer...Obama coemçou a mentir logo durante a campanha quando prometeu retirar do Iraque logo que fosse eleito. Sabemos todos que essa promessa é impossivel de cumprir a curto ou medio prazo, por qustões logisticas e de estratégia. Depois, Obama vai ter que pagar a Arabia Saudita a quantia que emprestaram a America para sair do crash financeiro. E pagar a factura aos sauditas implica chatear o Irão. E chatear o Irão implica manter-se no Iraque...Vejam o discurso de vitória de Obama e as suas palavras sobre a guerra ao terrorismo: pareciam decalcadas dos discursos de Bush. Aliás, Obama já disse que vai manter o actual comando americano no Iraque. Então, onde está a diferença? Pode beneficar a América internamente mas no que toca a política externa Obama vai seguir a regra: ou estão comigo ou contra mim, sem meios termos.
vai mas é pesquisar melhor sobre em vez de estar a vires para aqui com comentários preconceituosos e clichés própria de pessoas incultas e ignorantes.
Quanto ao Obama, estou feliz pela sua vitória, esperemos que com ele o mundo melhore e que apaga rapidamente o legado vergonhoso de 8 anos de Bush.
Obama em Portugal não votaria nem BE, nem PCP, nem PS. Por isso, quem o elogia e elogia quem votou nele devia seguir o seu exemplo.
Por isso, pesquisa tu um bocadinho e vê o que o Obama pensa, antes de o apoiares.
É tremendamente giro ver um comuna como o Saramago a dizer que votava em Obama. Em Portugal nem o cumprimentava.
Parece que quem precisa de fazer pesquisa és tu. Não atires foguetes antes da festa. Se fosses uma pessoa informada sabias que há coisas que nem o Obama, por muito que queira vai poder mudar. Alguém que merece o elogio de Karl Rove, a figura mais sinistra do nosso século não pode seguir por bom caminho. Não sou muito dado a euforias nem a colocar figuras em pedestais que depois a história se encarrega de deitar abaixo. Meu caro, querer esperar para ver não é sinónimo de se ser comuna, deixa-te lá de rótulos mais que ultrapassados. Contribui para o debate de uma forma séria. Abraços
Sonho que um dia os homens se levantarão e compreenderão que são feitos para viver como irmãos.. será um dia maravilhoso!
As estrelas da manhã cantarão juntas e os filhos de Deus gritarão de alegria!
MARTIN LUTHER KING
Estive até ao final sempre com aquele receio....
“posso não estar certo, mas tenho o direito de assim pensar ...”
Esta uma expressão emblemática e que deveria sempre ilustrar o sentir de liberdade de opinião e expressão.
Sempre gostei de opinar e de escrever, mas por uma razão ou outra nunca dedilhei pelo meu teclado em “mar aberto”, tendo no entanto um “forum” em que participo com um conjunto de amigos a que chamamos coirões e que já vai nos quase 10.000 posts – mas aí é um mar fechado e em que a navegação é à vista e entre amigos.
Mas ao visitar o blog do compadre mais velho, resolvi entrar esperando não ofender os que não acreditam ou simplesmente não praticam a máxima copiada “ad initio”, essa uma das razões por nunca me ter aventurado nas ditas águas abertas.
E para primeiro assunto vou entrar então pelo “Obama” apesar da grande noite já ter sido na madrugada de 4 para 5 de Novembro.
Vitória afinal do também queniano e não apenas norte-americano e que até tem um nome de sonoriedade árabe com o extra de apenas há dois anos atrás ninguém o conhecer. Um cocktail estranho este para Presidente eleito dos Estados Unidos da América.
E o “yes we can” lá vingou esperando-se agora a mudança prometida quase que de uma forma sebastianica, demasiado diga-se.
Obama é um orador de excelência, bem na escola norte-americana dos consultores de grande formação e prática oratória. Para além disso, tudo enquadrado numa simplicidade e proximidade que faz aderir a maioria de quem ouve.
Fiquei contente com a esperança da mudança, mas confesso-vos que não estou totalmente convencido que ele tenha este nível de excelência na acção governativa, ainda para mais por que o cenário real é de facto muito complicado. Mas bastará ele ter 50% na governação da eficácia e qualidade demonstrada no lançamento da sua candidatura, nas primárias democráticas e na eleição real que definitivamente o levou à casa branca.
Tudo muito profissional de facto e a marcar a diferença: “I Believe” mas “wait to see”, sendo que também desconfio por principio do demasiado fácil e do perfeito.
Tenho ainda a preocupação que as forças reaccionárias – e são várias por aquelas latitudes - ainda tentem qq coisa até à tomada de posse e do qual resultará um novo mártir.
Nota ainda que apesar do que muitos dizem – por dor de cotovelo ou simples desconhecimento, o seu pensar é coerente e até está expresso em múltiplas publicações, mas veremos a prática, pois quanto ao resto foi certamente um fenomeno de marketing e gestão de imagem.
Para o bem universal, acreditemos pois que ele traga a frescura pois pior do que o status instalado em washington (mas não só) é quase impossível.
(apesar de o conhecer, estranho sistema aquele em que em votos é 52-48 e em que mandatos de super delegados eleitores é quase 2 para 1)
Por fim, os americanos não cresceram certamente por esta eleição mas estão a mudar ... espera-se ... tal como se deseja que seja um estadista que marque a história pela acção e não pelas palavras. Quanto aos americanos e a américa, existem muitas américas e nem todas – longe disso – honram a imagem do sonho americano.
Confesso que não li com a devida atenção tudo o que se escreveu nos comentários anteriores mas duas ideias comungo: “o não partilhar a euforia” e o “posicionamento ideológico do Obama”, aqui com a nota da realidade europeia não ser transponível para o DEM vs REP dos EUA, nem sequer os nossos aliados britanicos com os seus CON vs TRA se aproximam daquele mundo.
Saudações a todos os leitores e activos participantes do “café da esquina”.