tvi: a minha contribuição
humildemente e porque dei 11 anos da minha vida à tvi aqui fica uma ajuda para a futura estrutura do canal.
alguns são meus amigos, outros já foram e outros nem me conhecem, mas é a minha análise honesta e sincera como sempre faço em tudo o que escrevo e digo.
administrador delegado: bernardo bairrão (sempre admirei a sua postura e o apoio que me deu quando eu decidi sair da tvi para a sic)
director-geral: emídio rangel (nunca falei com ele e ele por certo nem sabe quem eu sou, mas é a pessoa que mais sabe de televisão em portugal, juntamente com josé eduardo moniz.)
director-geral adjunto: paulo soares (um dos profissionais mais competentes da tvi e um grande ser humano.)
director de informação: octávio ribeiro (serei sempre seu amigo mesmo depois de me ter retirado a coluna semanal que escrevi no cm, por eu ter ido fazer os relatos na benfica tv. o octávio é o mais brilhante jornalista que conheço e tem a rara capacidade de ter faro para as notícias.)
director adjunto de informação: jorge nuno oliveira (o jornalista mais competente da tvi e a pessoa com quem mais aprendi no jornalismo.)
chefe de redacção: carlos narciso (nunca trabalhei com ele mas sei o que vale. apenas falei pessoalmente com ele uma vez mas admiro a sua capacidade, a sua coragem e o seu profissionalismo.)
editor de internacional: carmen marques (para além de ser a minha melhor amiga reconheço nela a estranha capacidade de ser a melhor repórter da televisão portuguesa. amada e odiada ninguém no seu perfeito juízo lhe pode negar a capacidade, o profissionalismo e a paixão que coloca no trabalho.)
editor de política: constança cunha e sá (pouco ou nada falei com ela quando eu estava na tvi mas tenho para mim que é uma profissional competente e que poucos como ela se movimentam na política portuguesa da forma que ela o faz.)
editor do nacional: graça picão (como é que um corpinho tão pequeno aguenta tanto e ainda tem espaço para tanto profissionalismo, tanta competência e tanta humanidade no trato com os outros.)
editor de desporto: luís sobral (apesar de não gostar de mim, nem com molho de tomate, reconheço-lhe profissionalismo.)
com estes nomes e após o necessário afastamento de muitos dos editores dos diversos jornais e uma limpeza em algumas editorias tenho a certeza que com mais alguns ajustes a tvi passaria a ser aquilo que nunca foi: uma referência no jornalismo televisivo em portugal.
alguns são meus amigos, outros já foram e outros nem me conhecem, mas é a minha análise honesta e sincera como sempre faço em tudo o que escrevo e digo.
administrador delegado: bernardo bairrão (sempre admirei a sua postura e o apoio que me deu quando eu decidi sair da tvi para a sic)
director-geral: emídio rangel (nunca falei com ele e ele por certo nem sabe quem eu sou, mas é a pessoa que mais sabe de televisão em portugal, juntamente com josé eduardo moniz.)
director-geral adjunto: paulo soares (um dos profissionais mais competentes da tvi e um grande ser humano.)
director de informação: octávio ribeiro (serei sempre seu amigo mesmo depois de me ter retirado a coluna semanal que escrevi no cm, por eu ter ido fazer os relatos na benfica tv. o octávio é o mais brilhante jornalista que conheço e tem a rara capacidade de ter faro para as notícias.)
director adjunto de informação: jorge nuno oliveira (o jornalista mais competente da tvi e a pessoa com quem mais aprendi no jornalismo.)
chefe de redacção: carlos narciso (nunca trabalhei com ele mas sei o que vale. apenas falei pessoalmente com ele uma vez mas admiro a sua capacidade, a sua coragem e o seu profissionalismo.)
editor de internacional: carmen marques (para além de ser a minha melhor amiga reconheço nela a estranha capacidade de ser a melhor repórter da televisão portuguesa. amada e odiada ninguém no seu perfeito juízo lhe pode negar a capacidade, o profissionalismo e a paixão que coloca no trabalho.)
editor de política: constança cunha e sá (pouco ou nada falei com ela quando eu estava na tvi mas tenho para mim que é uma profissional competente e que poucos como ela se movimentam na política portuguesa da forma que ela o faz.)
editor do nacional: graça picão (como é que um corpinho tão pequeno aguenta tanto e ainda tem espaço para tanto profissionalismo, tanta competência e tanta humanidade no trato com os outros.)
editor de desporto: luís sobral (apesar de não gostar de mim, nem com molho de tomate, reconheço-lhe profissionalismo.)
com estes nomes e após o necessário afastamento de muitos dos editores dos diversos jornais e uma limpeza em algumas editorias tenho a certeza que com mais alguns ajustes a tvi passaria a ser aquilo que nunca foi: uma referência no jornalismo televisivo em portugal.
Comentários
Ó Zé Carlos só um coração grande como o teu consegue ver nessa figurinha mercenária alguém sério e capaz.
Bom, como retribuição (sei que não o fazes) deverias dedicar-lhe a velhinha canção do Roberto Carlos:
"Só vou gostar de quem gosta de mim".Mas com reservas.
Será o mesmo Luís Sobral em que estou a pensar?
o Luís Sobral?
seriedade e rigor?
bebeste umas cervejinhas ao acabar de escrever isto JCS?
desculpa lá mas o que esse Luís Sobral merecia era levar umas boas galhetas(dadas por mim pessoalmente) nas trombas...
saudações gloriosas
:)
Finalmente chegou o grande dia. Pela primeira vez em muitos anos vi a minha redacção respirar livremente (não de todo porque a liberdade de pensamento e expressão também se aprende após anos de cativeiro...)Não sei o que nos reserva o futuro mas nada será pior que o massacre a que Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz e companhia nos sujeitaram durante anos. Este também é o teu dia, este é o nosso dia, este é o dia do Miguel Ganhão Pereira que esta gente levou ao suicídio...
Amigo Zé, agora podemos falar livremente dentro da redacção da TVI, sem insultos, sem ameaças, sem as agressões fisicas do bebado do costume...ZÉ, ESTE TAMBÉM É O TEU DIA. Pela primeira vez em muito tempo respirei de alívio. Não sei o que vai acontecer mas ..nada será pior que isto.
Um abraço
Tem que ir anónimo porque nao tenho blog nem essas coisas....
eu não....
mas o Luís Sobral ouvi dizer que sim....
:)
e parece que é um travesti também....
Fui quem falou do Miguel. Sim, falei e não para usar a sua memória mas para lhe tentar fazer justiça porque eu talbém lá estava no dia em que o humilharam pela ultima vez, na noite em que ele saiu e não voltou. Não é uso da sua memória, é apenas lembrar quantos ficaram pelo caminho e este é um dia que quero partilhar com eles...
A guerra não acabou, uns fizeram-na a partir de fora, como o Zé que foi muitas vezes a voz dos que por lá estarem dentro e precisarem do salario no final do mês não podiam ter voz cá fora. O Zé foi o nosso mensageiro, a formiguinha que trabalhou para que pudessemos ser ouvidos. Não são cobardes os que ficaram porque estiveram na linha de fogo a aguentar. O recuo estratégico pode ser uma forma inteligente de ganhar a guerra mas enfrentar as balas tambem é muitas vezes a única ou a melhor opção. Não tenho grandes esperanças em ver a TVI transformada num paraíso mas sigo lá dentro, numa guerra que dura há 11 anos, entre altos e baixos porque ainda não perdi a esperança de mostrar os novos estúdios a todos vocês e ter-vos sentados ao meu lado, e partilhar com vocês as parvoíces da tchetchena.
Já desabafei com muita gente aquilo que se passa dentro da TVI mas quem está de fora não acredita, tal é o nível a que as coisas chegaram. Só te vou dar um exemplo meu querido amigo: nós, jornalistas chegamos a estar atentos ao barulho dos passos do José Eduardo Moniz no corredor de acesso á redacção para tentar perceber se estava de bom ou mau humor...se estava de mau humor era rezar para que não olhasse para ti.
Falei no Miguel sim porque ninguém percebeu que nessa tarde de 4 de Dezembro deviam ter dito "basta". Nem eu...que estava na redacção á espera que ele voltasse para apresentar as ultimas noticias. Só que o Miguel não voltou. Por isso falei nele. Nunca para fazer qualquer tipo de aproveitamento. Apenas penso que a memória é importante nestas alturas.
Tão importante que quando Marcelo Rebelo de Sousa saiu da TVI me recusei a assinar qualquer abaixo-assinado dos que circularam contra a sua saída. Porque Marcelo foi um dos que deu as costas ao Miguel quando ele lhe pediu ajuda. Talvez não saibas mas Marcelo foi uma das pessoas a quem o Miguel telefonou, horas antes de se suicidar a pedir se podia desabafar com ele o que lhe estava a acontecer ..Marcelo disse-lhe que não tinha tempo para ninharias...
E há mais. muitos mais.
Enfim, Paz á alma do Miguel, gostamos muito dele, hoje e sempre.
Só quero que saibas que mesmo lá dentro houve quem nunca se calasse. Foram 11 anos de luta, castigos, guerra psicologica, etc.etc.etc.
Um abraço...e quem é essa Tchetchena afinal? Estou curioso...
Quanto ao actual estado das coisas na TVI o que me deixa descrente na natureza humana é ver os valentes todos que se levantam quando MMG está na mó de baixo. Achas que quem saíu por não acreditar no projecto, por não querer ver a sua dignidade ofendida, por saber dizer "NÂO!", tinha meios de fortuna e trabalhava por capricho? Um dia pode ser que te conheça e que te conte a minha história. Fui, sou e serei low profile e por isso pouca gente sabe como saí e porque saí e, sobretudo, o que me tem custado a vida por ter tido essa (deixa-me chamar-lhe) coragem. Não me venham com ansiolíticos e com baixas psiquiátricas e com recuos estratégicos...Não me venham com meias tintas. Senão ainda vou saber que o outro andou a apanhar as moedinhas do Isaías para agora as atirar à cabeça da MMG, não? A tchetchena disse-me um dia que a tvi estava uma máquina de trucidar pessoas. Uns souberam dizer "basta" (como o Paulo Simão de quem falo com à vontade porque nem sequer era muito próximo dele), outros nunca fizeram boa cara, disseram as verdades e trabalharam (como a tchetchena), outros pactuaram...e outros estiveram este tempo todo a acumular energia para agora mostrarem que são muito valentes??? Quero ver essa valentia se a Ongoing concluir o negócio e a MMG voltar, quero ver...
Não julgo o teu carácter nem te procuro descrever porque naõ sei mesmo quem sejas. Mas não posso deixar passar em claro a precipitação e até ligeireza (perdoa-me) com que analisas a situação.
Aceita um abraço. Não os dou à toa.