a minha burrice

porque quero arrumar a minha consciência antes de resolver a minha vida faço aqui um "mea culpa".
num dos comentários aqui deixados, fui surpreendido com um de um anónimo, que dizia não querer ser identificado porque já estava "escaldado" comigo, transcrevo a sua mensagem: "anónimo disse... deixa-me "embirrar" contigo...é que descobri um texto teu escrito há 3 anos, seis meses e 5 dias...acho graça ver que confundes desejo com certeza.
um abraço anónimo! anónimo porque já me "entalei" contigo uma vez e não me apetece que se repita. e com isto espero que percebas quem eu sou porque será sinal de que tens boa memória e poucas lembranças de ter "entalado" colegas..."
felizmente tenho boa memória e por isso mesmo sei nunca ter entalado colegas. respondi o seguinte:
"engano, não te entalei coisa nenhuma, tu é que te puseste a jeito e se pensares bem e somares dois mais dois verás que quem te entalou não fui...eu fiquei com a fama mas se olhares com atenção vê quem lucrou..."
a resposta veio rápida:
"honra te seja feita, pelo menos não te escondeste atrás de nenhuma moita como o tal que "lucrou". e sabes que não me pus a jeito, foi uma cilada em que foste tão peão como eu fui. agora que me "entalaste" não tenhas dúvida. basta veres que de "promissor" passei a "descartável". e de "descartável" a descartado. não "lucraste" nada com isso nem isso te movia. só muito ingenuamente se pode achar que o l foi o único a lucrar com aquilo. foi uma chacina com a vítima ausente. um auto de fé por correspondência. e se me levantei (e acredita que ainda não estou de pé volvidos todos estes anos) foi à custa dos meus braços porque ninguém toca num gajo com lepra social. se te leio, se te comento e se nunca te deixei de falar é porque acredito que sempre foi muito mais aquilo que nos junta do que aquilo que nos separa. mas "entalaste-me". podes dormir descansado mas esta ninguém te tira, jcs. a mim deixa-me cá ficar sossegadinho e anónimo como só tu sabes que não sou. um abraço."
é bem verdade tudo isto, os únicos que ficaram mal na foto fomos nós os dois e ainda hoje as mesmas manobras continuam a ser feitas pelo mesmo personagem só que com outros intervenientes porque eu e o anónimo ainda estamos a pagar pela minha estupidez e falta de tacto, a única consolação é que efectivamente foi a única vez que, sem o desejar, fiz mal a alguém... a ele e a mim porque fui inocente e burro e com isso acabei por arrastar outra pessoa para mesmo caminho.
desculpa!

Comentários

Natálio Santos disse…
A verdadeira glória não está em nunca ter caído, mas em conseguir erguer-se sempre que se cai...!!!Abraço !!!
Joseph Lemos disse…
Meu caro.

Desde o "Bombástico" que te admiro pela tua coragem,pela frontalidade.
Agora estou surpreendido.Digo porquê:nunca que me lembre deixas-te de chamar "os bois pelos nomes", nunca deixas-te denunciar as falsidades, as intrigas, as traições,as pulhices e desta vez me deixas surpreendido.
Continua frontal e corajoso, não desiludas quem sempre te admirou e apoiou. Somos muitos, acredita.Põe cá para fora o nome do canalha que te tramou e ao teu colega, não tenhas contemplações com a escumalha que não olha a meios para atingir os fins.O país está minado por essa escória, contribuí para a necessária vassourada que a nossa sociedade precisa.
Rafael Oliveira disse…
Caro José Carlos, também eu sou daqueles que sempre o admirei e admiro, pela sua coragem e frontalidade e pelas palavras certas nos momentos certos e como admirador seu, não posso deixar de o incentivar a desmascarar, aqueles que jogam sujo, a escumalha tem de ser denunciada, para que quem com ela lida possa estar atento e não cair em armadilhas como essas que foram descritas, um abraço e até sempre.
Rafael Oliveira
Apenas não revelo os nomes porque, conforme foi pedido por um dos envolvidos que pretende manter-se anónimo, não faz sentido revelar os restantes nomes, a não ser o meu conforme fiz.
Anónimo disse…
Caro "gordo",
Penso que sei quem é o anónimo e o que aconteceu. Foram, fomos todos peões e continuamos a ser. Nesse tempo havia por lá um personagem, o L., garoto sabido. Tão sabido que chegou ás altas esferas da política. Continua tão canalha como nesse tempo,ou um pouco pior. Mas isto foi só um aparte. Gostei do nosso amigo "anónimo" ter chamado "lepra social" ao mobbing de que somos vítimas. Hoje mesmo vivi uma situação parecida. Queixei-me de uma situação que me pareceu ser de pura "xenofobia" na relação chefe-subordinado. Só me queixei e ouvi, mais uma vez a frase "tens muito mau feitio". É a forma mais fácil de tratar a coisa, enquanto o chefe lambe-botas nos põe a pata em cima para mostrar trabalho aos respectivos sabujos acima dele e ter o seu aumentozito no final do ano. E aquilo vem em espiral por ali abaixo, os outros lixam.no a ele, ele lixa.nos a nós e por ai fora.Foi sempre assim na "nossa quinta", que por acaso foi um canal de televisão, "amigo" da justiça social. Agora ao amigo Joseph Lemos: meu caro, não podemos por os nomes cá fora porque, se reparar, o Ze pos ca fora nomes e veja lá o que lhe aconteceu.
Caro amigo, tambem tenho muito vontade de fazer justiça, correndo a pontapé os sabujos mas é preciso parar para pensar porque a tal "lepra social" de que fala o anónimo não e fácil de aguentar., E olhe que eles tem formas de o levar a loucura. São donos de uma impressionante imaginação quando de fazer mal se trata. E uma das formas que encontram é desacreditar quem diz o que pensa, espalhar que está maluco, que tem mau feitio, que esta sempre a reclamar. E acabos isolados, sozinhos, a remar contra uma maré que nos engole todos os dias. Aguento filhos da puta, só não aguento gente mediocre e sem coluna vertebral. E ha tantos por aí...Um dos meus chefes decidiu agora passar por mim e não me falar, por cara de quem esta furioso comigo por algum motivo que ainda não entendi. Sabes, há uns tempos isso deixava-me triste. Agora é para o lado que durmo melhor. Se ele não me falar é menos umas baboseiras que tenho que ouvir. Morte aos répteis com cara humana.

Um abraço
Cusco & Cusca disse…
Este parece-me um problema transversal a todo o país. Eu próprio passei por situações semelhantes dentro do "underground" da comunicação social.
No inicio os superiores hierárquicos, valorizam a dedicação, empenho, proactividade, motivação, entusiasmo, competência, frontalidade e até o trabalho em si e não o "lambe-botismo". Mas se em determinada altura o superior hierárquico do meu superior hierárquico mostra ter reparado no meu desempenho profissional e coloca em cima da mesa a hipótese de "alargar" a minha área de influência dentro da estrutura de trabalho - por ter obtido tão bons resultados, conseguindo galvanizar e entusiasmar os restantes colaboradores em redor dos projectos e ter dado uma lufada de ar fresco a uma equipa desmotivada, acomodada, encostada à bananeira - o meu superior hierárquico mobiliza os seus lacaios e define uma estratégia de descredibilização e manipulação psicológica do grupo de trabalho.
Três anos chegaram para dizer basta e seguir em frente atirando a toalha e a carteira profissional ao chão, prometendo não voltar.
Sobram as pessoas que mesmo dentro do jogo, que "jogam" provavelmente por receio ou por necessidade, nunca vacilaram em relação ao respeito e admiração que conquistei com a frontalidade, lealdade, cumplicidade e alguns petiscos.
Foram dez anos de crescimento meteórico. Entrei no jornalismo um adolescente ingénuo e saí um adolescente de 28 anos, ingénuo, mas convencido que vale a pena continuar contra-corrente, mesmo sozinho.
Não fosse a estabilidade emocional e familiar e o impacto devastador teria consequências bem mais "perigosas".
Felizmente, ainda há neste país pessoas que valorizam mais o resultado final do trabalho, que o limpa-rabismo ou lambe-botismo, que ao invés de contribuírem para a produtividade, destroem por completo qualquer tipo de iniciativa, motivação e vontade de fazer mais e melhor em cada desafio.
Há quem tenha o dom de conseguir adaptar-se, ignorando, e rendendo apenas 1% das suas capacidades, só para não ter problemas e ver concretizada mensalmente a transferência bancária. Eu tentei, e em determinada altura pensei que o conseguia fazer, mas o meu instinto e a formatação cerebral que foi programada pelos meus progenitores, fez com que dissesse adeus para sempre ao jornalismo.
Vi-me obrigado a começar do zero, aliás, a começar do -80, tal foi o estado em que ficou a minha vida, excepto emocionalmente e a nível familiar.
A cada dia que passa me convenço mais que foi a melhor opção. Ou acabava por me acomodar, resignar e deixar de ser eu, ou entrava em ruptura e mudava de vida.
Felizmente, continuo a trabalhar naquilo que mais prazer me dá. Continuo a escrever mas para outros fins. A ficção tem a vantagem de não pisar ninguém.
Limpa-rabos e lambe-botas há-os em todo o lado, mas em determinadas áreas o que é imprescindível é a qualidade do trabalho final e não os recadinhos, a toalhita no rabinho, ou um ou outro favor sexual.
Esta é uma sociedade podre, e eu, nunca contribuirei para a alimentar.
Muitas vezes fui prejudicado e prejudiquei quem vive a meu lado, pela forma como encaro a vida. Isso é a única coisa que me faz pensar e vacilar. Nunca quis envolver as pessoas que amo nestas tricas, mas como diz a mulher que me atura, foi essa minha forma de estar e maneira de ser que a aproximou de mim. Mudar seria uma traição e desilusão para mim próprio e para as pessoas que fazem parte da minha vida. Mesmo sozinho vou continuar o meu caminho.
Das "rémuras" que minam toda a sociedade, nem sequer vou dizer grande coisa. Se a filha-da-putisse criasse riqueza, Portugal não estava a passar por uma crise económica, mas por uma catástrofe causada pela ausência de valores.
Aos "limpa-rabistas", "lambe-botas" e "rémuras", mando um abraço apertado na zona da maça de adão e digo para irem todos para o caralho e para irem apanhar na peida (este último também muda hierarquias). Caro Zé, desculpa o desabafo!
Anónimo disse…
Sou de Sesimbra, e sempre ouvi os mais velhos dizerem que:
- Alguem questionou Deus quando este estava a criar esta vila. Porque ele esta a colocar no mesmo espaço melhor mar, com o melhor peixe, uma linda serra, enfim tudo de belo, portanto um paraiso, e como consequência todo o ser humanos iria querer habitar nela. Em resposta Deus disse, "nem penses porque lá vão habitar mts pessoas do pior".
Pois é, depois de ter descoberto por acaso este blog e depois de ter lido alguns comentários ao que foi escrito pelo autor. Só posso concluir que isso não se aplica só a Sesimbra, mas a todo este país. Está cheio de gente medíocre e que aproveita todas as oportunidades para subir à custa do trabalho dos outros.
Como já indiquei, sou "Pexita" e há muito que conheço o JCS, não era nem sou sua amiga intima e tb não são as cores clubísticas que nos unem, mas sempre lhe conheci determinação, empenho e rebeldia, em tudo o que faz profissionalmente, e não pensem que as que teve quando foi pioneiro em uma radio local, foram diferentes das que teve na estação privada de televisão ou em qualquer outro projecto.
- Por isso e porque dos fracos não reza a história.
Continua, não deixes de nos presentear com histórias agradavéis todos os dias.

AC

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